terça-feira, 12 de outubro de 2010

Visita ao Museu Abade Baçal


A Escola deve contribuir para o enriquecimento cultural dos seus alunos e, assim, como organismo promotor de cultura, deve criar um conjunto de acções que possibilitem a todos o acesso aos bens culturais.
Foi neste âmbito que os alunos das Turmas SE 10 e SE6 se deslocaram ao Museu do Abade de Baçal a fim de verem a exposição A República em Bragança – da Monarquia final ao início do Estado Novo. Esta exposição, através de excelentes cartazes, dá a conhecer nomes de personalidades transmontanas contemporâneas do final da monarquia bem como os principais acontecimentos que marcaram a 1.ª República, em Bragança.
Uma exposição que reflecte um trabalho de investigação e de síntese do seu comissário, e que merece ser visitada pela comunidade.



2 comentários:

  1. Olá Centro Escolar

    Acabo de visitar também a Exposição patente no Museu.Contém múltipla informação acerca dos acontecimentos do início da República relacionados com Bragança e a região, porém, dada a sua índole de apresentação, não está de forma alguma vocacinada para crianças do 1º ciclo.
    A lição, todos sabemos, tem de ser preparada em casa e desta vez, certamente, não foi. Qualquer local a que se levem crianças tem de ser de antemão conhecido pelos docentes acompanhantes sob pena de redundar em tremendo fracasso. E deve ter sido o que aconteceu com a visita desses alunos. Que terão eles aprendido? Teriam gostado? Talvez digam que sim, simplesmente porque sairam da escola e foram dar um passeio.
    Ao tempo em que eu terminava a visita, entrou um grupo de adolescentes - certamente do secundário - e não queiram saber o desinteresse estampado naqueles rostos. Mais do que desinteresse, um fastio agudo por aquilo que tentavam impigir-lhes.
    Esta exposição só tem interesse para pessoas interessadas porque, pela maneira como está apresentada, torna-se fastidiosa e cansativa. Se querem cultivar as crianças - que o devem fazer, sem sombra de dúvida - escolham bem os locais a que os levam, o que pressupõe uma visita antecipada dos responsáveis.
    Ontem, por exemplo, entrei no Centro Cultural e vi uma exposição bem mais interessante para os pequenos e até para os professores, porque dá interessantes ideias, que podem abrir horizontes novos naquelas cabecinhas tão férteis de imaginação. Não levem a mal este meu reparo, tomem-no com uma simples sugestão, o que eu disse todos sabem.

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  2. Obrigado, Camilo, pelos seus comentários.
    Quando decidimos colocar na blogosfera a nossa escola, tínhamos plena consciência de que ao publicarmos mensagens estamos a dar uma maior visibilidade ao trabalho executado na escola mas, simultaneamente, ficamos nós, e a escola, mais expostos ao julgamento público, o que consideramos plenamente positivo.
    Por outro lado, esta nossa atitude permite uma maior aproximação da comunidade e abrirem-se novas oportunidades de envolvimento e colaboração dos cidadãos. Parece que é o que está acontecer.
    Sejam boas ou menos boas, ou até negativas, o importante é que essas críticas sirvam para reflectirmos e para que saibamos retirar delas o essencial, para melhorarmos sempre o nosso desempenho.
    No entanto, concordamos com muito do que nos transmitiu, ao ponto de, mesmo antes de recebermos o seu comentário, termos cancelado a visita programada para as restantes turmas, por acharmos que este género de exposição não se adequava à fase etária dos nossos alunos.
    Quanto às turmas que se deslocaram ao Museu, como foram os professores que orientaram a visita, souberam aproveitar alguns recursos existentes na exposição para consolidação de conteúdos programáticos na área de Estudo do Meio (Implantação da República).

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